O primeiro semestre deste ano foi o mais quente que se tem registro no planeta. A informação é da Nasa, agência espacial americana, que mede a média global desde 1880. A informação faz sentido diante de tantos eventos extremos, como a seca e a onda de calor na Rússia e as chuvas no Paquistão. Para os cientistas da Nasa, o que está acontecendo este ano, em especial no mês de julho, é uma amostra do que está por vir se o aquecimento global continuar aumentando sem controle.
Os pesquisadores da Nasa acreditam que o ano de 2010, quando chegar ao fim de dezembro, pode bater o recorde histórico total. Mas não tem certeza. Isto porque o fenônemo cíclico Na Niña, marcado pelo resfriamento do Oceano Pacífico, vai continuar prevalecendo nos próximos meses. Deve até ganhar força até o fim do ano. Com isso, as médias acima do normal de temperaturas este ano tendem a declinar no segundo semestre.
O primeiro semestre de 2010 foi 0,08 grau centígrado mais quente do que o de 2005, que era o recorde até então. A média se refere aos sete primeiros meses do ano, de janeiro a julho. Com o efeito da La Niña, é provável que o ano feche com uma média final de temperatura indistinguível da de 2005, configurando um empate.
Nesta disputa de recordes climáticos que caem, quem perde mesmo, é claro, somos nós.
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